quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Um 2010 com ótimas cervejas e muita paz!

Gostaríamos de desejar a todos um excelente 2010, com muito AMOR, SUCESSO, SAÚDE, PAZ E CERVEJAS ESPECIAIS E ARTESANAIS. Cada vez mais estamos descobrindo e conhecendo o prazer de degustar cervejas especiais e artesanais, as inúmeras possibilidades e a grande variedade. Esperamos que em 2010 este crescimento continue e que as pessoas vejam que esse é o paÍs da cerveja e não o país das grandes cervejarias! FELIZ 2010!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Produção de Natal - A verdadeira cerveja artesanal de Petrópolis


27/12
Depois de um período de pausa em nossas produções artesanais, degustando as maravilhosas "sobras de natal" (enterro dos ossos ainda...) com cervejas especiais, estamos nesse momento em que escrevo, no processo final da brassagem de uma Golden Ale, receita do Botto. Ela leva malte pilsen, munich e aveia em flocos (como adjunto), lúpulo saaz e galena, e fermento US-05.
Essa é a segunda produção dessa receita, e podemos afirmar que ela é maravilhosa!!!
Daqui a alguns dias vamos engarrafá-la e aguardar a hora de degustar essa cerveja artesanal e mais que especial, pois é totalmente produzida por estes que vos falam com muito amor e carinho! Saúde!






 




 

 


 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Juiz de Fora com as cervejas artesanais e seus mestres especiais

Fim de semana passado estive em Juiz de Fora - MG, cidade que vem descobrindo a arte de produzir e degustar cervejas artesanais e especiais. Saímos atrás de quem as produzia, através de uma simples busca na internet. Chegamos então a um estabelecimento chamado Boi na Curva, local pertencente ao Mestre Cervejeiro Cristian. O cara é gente boa e me recebeu muito bem, apresentando-me sua cerveja Profana (Weiss, Stout, Red Ale e Pale Ale), deliciosa produção artesanal. Seria na semana seguinte o aniversário do meu amigo Alexandre, aproveitando eu, assim, para levar para ele esse especial presente. Trouxe para ele uma Red Ale Profana. O Cristian me levou em outro Mestre chamado Antenor. Gente finíssima, bom papo, também me apresentou a sua Pale Ale Artezanalli. Ele possui uma pizzaria de mesmo nome com um ambiente charmoso e aconchegante. Bebi também, no dia seguinte (domingo) na hora do Almoço, em um restaurante de um bairro boêmio da cidade, o chopp Autuérpia (Pilsen, Premium e Black). Não se esgotam aí as possibilidades de se encontrar cervejas especiais e seus fabricantes em Juiz de Fora.



 





terça-feira, 21 de julho de 2009

Quinta 16/07/2009 - Rabada!





Esse foi dia de degustar uma deliciosa rabada com batata e agrião acompanhada de arroz branco e angú. Estava uma delícia!! Para harmonizar, Bambergs Pilsen e Rauchbier. Estávamos com saudades desses eventos.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Brasil Brau 2009

A Brasil Brau 2009 - X Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja é o maior encontro nacional de negócios do setor, reunindo toda a cadeia produtiva da cerveja para apresentar as novidades das indústrias cervejeiras brasileira e internacional.

Perfil dos Visitantes

• Cervejeiros;
• Consultores de empresas;
• Fornecedores de matérias primas e insumos de fabricação;
• Empresários interessados em investir no negócio cerveja;
• Engenheiros e técnicos de manutenção;
• Especialistas de laboratório;
• Especialistas em meio ambiente, logística e armazenamento;
• Malteiros;
• Profissionais de venda;
• Proprietários e diretores de grandes redes de supermercados, casas noturnas, restaurantes e hotéis;
• Representantes de associações do setor;
• Técnicos, entre outros.

A Feira - Degusta Beer

Um dos espaços mais atrativos da Brasil Brau 2009 é o Degusta Beer, um ambiente dedicado à degustação, em que o público poderá experimentar as diferentes marcas de cerveja disponíveis no país e comprovar a diversidade em estilos, cores, aromas e sabores.
Através de sessões de degustação orientada, o Degusta Beer tem o propósito de disseminar a cultura cervejeira incentivando o consumo consciente e educado em um ambiente socialmente aprazível.

Lista de Expositores

• 3M do Brasil / Cuno
• Acerva Carioca
• Acerva Gaúcha
• Acerva Mineira
• Acervapaulista
• AEB Bioquimica Latino Americana
• Agavic
• Agromalte
• Alogo
• Arkema
• Associação Cobracem
• Beer Life
• Bolacha para Chopp
• Boortmalt N.V.
• Brasilata
• Brauwelt
• Brewing and Beverage Industry
• Cargill
• Casa dois Editora
• CCL Label
• Ceramarte
• Cerveja Coruja
• Cervejaria Abadessa
• Cervejaria Bamberg
• Cervejaria Barley
• Cervejaria Bierland
• Cervejaria Bruge
• Cervejaria Colorado
• Cervejaria Eisenbahn
• Cervejaria Fraga
• Cervejaria Ralf Beer
• Cervesia
• Chopeiras Memo Ribeirão
• Chopp Ijuhy
• CIMEC SRL
• Constantia - Haendler & Natermann
• Cristaleria Ruvolo
• Das Bier Cervejaria
• Dedini
• Dragon Macro Bier
• EikBier
• Etscheid Techno
• Fagga Eventos
• Falke Bier
• Gatto Pardo
• Globalfood
• GlobalMalt
• H.Martin
• Hopsteiner
• Huber Packaging Group
• Ice Pack
• Importbeer
• Incobel
• Malteria do Vale
• Maltexco
• Mec Bier
• Metalúrgica Ralf Winter
• Meura
• MFS / FLUX Engenharia Ambiental
• Nitrotec
• O.D.L.
• PKK
• Polimate
• Portinox
• Profil
• Prozyn BioSolutions
• Revista Envasador
• Revista Engarrafador Moderno
• Revista Industria de Bebidas
• Saumec
• Senai
• Tecno Project Latina - TLP
• teste
• Tetralon
• TT Participações
• USA Hops
• Vexer
• Vinox
• Vip Beverages
• VLB-Berlin
• Vogler / Kimica
• Wallerstein
• We Consultoria
• Westfalia Separator

O meu parceiro Alexandre está lá visitando este importante evento e logo trará novidades do setor e sobre as cerjejas especiaias e artesanais presentes em São Paulo. Aguardem!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Domingo harmonizando...

Fala aí!!! Neste último domingo, 24, tivemos a oportunidade de harmonizar um filet mignon na pimenta com umas cervejas especiais, oferecidos pelo casal Alexandre Christo e Alessandra. Acompanhando o filet tinhamos uma salada verde, legumes grelhados e um risotto AO funghi. E para beber a Colorado Indica (que é uma cerveja escura India Pale Ale) e também a Colorado Demoiselle (cerveja escura Porter). Em breve mais eventos com degustações e harmonizações.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Humaitá Beer Fest


Salve!!!

Amigos, segue uma boa dica para curtir algumas cervejas especiais e boa música.
Aproveitando o HBF, acontecerá um encontro da galera dos cursos do Botto e também da galera da ACervA Carioca, como sempre regado a muita cerveja artesanal.
Se beber não dirija!


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Harmonização

Mar de receitas

Frutos do mar e cerveja - combinação mais que perfeita!


Polvo ao alho e azeite
ESTILO Tripel

Este polvo é preparado com alho e azeite e acompanhado de arroz com brócolis. Foram utilizadas na harmonização as cervejas Chimay Cinq Cents e a Falke Monasterium, ambas do estilo Tripel. A temperatura de serviço da Chimay varia entre 7 e 8ºC e o teor alcoólico é de 8%. Já o teor alcoólico da Monasterium é de 9% e a temperatura de serviço em torno de 8ºC.

HARMONIZAÇÃO: As duas cervejas funcionaram muito bem com o prato, cada uma com suas peculiaridades. A Monasterium é um pouco condimentada, enquanto que o condimento da Chimay vem da levedura. Na opinião dos convidados, a Monasterium parece ter ido melhor com o prato, pois não tem um residual tão intenso quanto a Chimay, que é mais marcante. De qualquer forma, as duas acompanhariam esse prato perfeitamente.

POLVO AO ALHO E AZEITE COM ARROZ DE BRÓCOLIS

Rende duas porções

Ingredientes
1 kg de tentáculos de polvo
1/2 copo de vinho branco seco
1 folha de louro
1 cebola média picada
3 dentes de alho
Azeite de oliva
150g de brócolis americano cru, limpo e desmembrado.
250g de arroz cozido

Modo de preparo
Cozinhar o polvo com o vinho, o louro e a cebola em uma panela de pressão, por cerca de 30 minutos. Não usar água - o vinho é suficiente, pois o polvo libera grande quantidade de água durante o cozimento. Descarte a água que se formou e reserve os tentáculos. No preparo do arroz refogue os brócolis em azeite até que adquira uma coloração verde intensa. Adicione duas colheres (sopa) de água, uma pitada de sal e tampe a panela. Cozinhe por cerca de três minutos.

Doure um dente de alho picado em azeite de oliva e acrescente os brócolis já picados. Misture os brócolis ao arroz previamente cozido e enforme no centro do prato. Disponha os tentáculos do centro para a periferia, radialmente. Finalize refogando dois dentes de alho picados e distribuindo sobre os tentáculos. Decore com tomates cereja e folhas verdes.

Salada de frutos do mar
ESTILO Witbier

Foram degustadas a Hoegaarden Witbier e a Hoegaarden Grand Cru harmonizando com a salada de frutos do mar. A Hoegaarden Witbier apresenta teor alcoólico de 4,9% e temperatura de serviço entre 3 e 4ºC, enquanto a Hoegaarden Gran Cru tem temperatura de serviço entre 6 e 7ºC e teor alcoólico de 8,5%.

HARMONIZAÇÃO: A salada é feita no vapor com diversos frutos do mar – polvo, camarão, lula, caranguejo – e em algum momento uma cerveja pode funcionar melhor que a outra, dependendo da combinação com determinado ingrediente. Além dos frutos, a salada usa um molho de ervas. Com o polvo, a Hoegaarden Grand Cru se equilibrou muito melhor, mesmo com a potência do álcool, com um adocicado maior e sendo mais maltada. Até as ervas encontraram um equilíbrio no frescor da cerveja. Na verdade, ela deixa o paladar fresco, o que é interessante quando se fala de frutos do mar. Já com o camarão, houve uma diversidade de opiniões. A Hoegaarden Grand Cru esconde o sabor do camarão ou refina a combinação.



Fonte: http://www.beerlife.com.br/ed4/harmonizacao.asp

terça-feira, 7 de abril de 2009

IV Concurso nacional!!!

IV Concurso Nacional de Cervejeiros Artesanais


Salve cervejeiros!!!

A ACervA Carioca - Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas - comunica que, com grande alegria, sediará mais uma vez o maior evento cervejeiro do país, o IV Concurso Nacional de Cervejeiros Artesanais.

Serão 4 categorias: Traditional Bock, Witbier, American Brown Ale e Estilo Livre.

A grande confraternização, que reunirá cervejeiros caseiros, as mais importantes autoridades cervejeiras do cenário nacional e ilustres presenças de outras partes do mundo, além do crescente público apaixonado pelo precioso líquido, acontecerá no dia 11 de outubro e, como já é tradição, será em local privilegiado pela beleza natural do Rio de Janeiro, regado a boa comida, as melhores cervejas e a energia que rompe fronteiras e une todos em torno do prazer de degustar uma boa cerveja.

Em breve, divulgaremos o local do evento, forma de aquisição de convites, bem como as regras e prazos do concurso. Todas as informações serão oportunamente divulgadas nas listas de cervejeiros do Brasil, Argentina e EUA e estarão armazenadas para livre consulta aqui no site da ACervA Carioca (www.acervacarioca.com.br) e das demais ACervAs.

Esperamos para 2009 uma grande festa e contamos com a maciça participação dos cervejeiros caseiros. Preparem suas receitas!


Fonte: http://www.acervacarioca.com.br/

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Santos e diabos da cerveja

GOD SENT BEER, THE DEVIL SENDS MORE BEER (Deus mandou a cerveja, o Diabo manda mais - provérbio dos pubs ingleses)

Jesus deu início aos seus milagres transformando a água em vinho, e nao podia ser diferente num ambiente mediterrâneo.Difícil imaginar Jesus fornecendo cerveja aos convidados de um casamento na Galiléia. O vinho tem uma presença simbólica e ritual bastante importante na Igreja Católica e tem como principaissantos protetores Sao Vicente e Sao Amand. Contudo, nos países do Norte da Europa, onde é impossível cultivar a vinha e produzir vinho, esse constituía no passado uma preciosidade importada com certa dificuldade, reservada para a missa (e para a mesa dos ricos e poderosos), enquanto a cerveja era a bebida cotidiana para todos e de produçao fácil e barata.

Talvez seja por isso que há muitos santos católicos com alguma relaçao à cerveja. Há tantos santos considerados padroeiros da cerveja quanto países cervejeiros, e até mais; e nem sempre a conexao com a cerveja é muito clara. Entre eles, há até personagens de grande importância na historia da Igreja: Sao Lucas, um dos Evangelistas; Sao Agostinho de Hyppo (353-430), um dos Padres da Igreja e autor das Confessoes (na juventude ele fora um grande bebedor); e Sao Nicolas de Myra (que nos países anglo-saxoes se tornou popular ao ponto de transformarse no personagem de Santa Claus, isto é, Papai Noel).



Durante os primeiros séculos do cristianismo nao havia um verdadeiro processo de canonizaçao, mas era a devoçao popular que transformava bispos, monges, mártires, virgens, eremitas e fazedores de milagres em objetos de culto e devoçao, muitas vezes só local e rs vezes universal. Esse processo aconteceu também com muitos abades e superioras de conventos e mosteiros.

A regra de Sao Benedito (480-547), por exemplo, pregava normas de comportamento muito rígidas para os monges da ordem: havia uma só refeiçao por dia. Por outro lado permitia-se que os monges consumissem 5 litros de cerveja por dia. Nos freqüentes jejuns, qualquer comida era proibida, mas a cerveja era permitida. Ela, portanto, representava uma forma importante de sustentaçao no meio das privaçoes e era tratada como "pão líquido", quase imprescindível.

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Estilo de Cerveja - Ales, Lagers e Lambics

Atualmente, é possível apreciar mais de uma centena de diferentes estilos de cerveja. Sao infinitas as combinaçoes de graos de malte em suas diferentes qualidades e intensidades de torrefaçao, flores de lúpulo e famílias de levedura em suas inúmeras variedades, soma-se a estas combinaçoes a internvençao humana - igualmente infinita - valendo-se de enorme capacidade lógica da intuiçao, da inspiraçao e da criatividade, cervejas sao experiencias extraordinárias quando combinam equilíbrio e consistencia com um perfil sensorial de absoluta personalidade. Apresentam delicadeza e caráter em estilos variados, oriundos de diversos países.

As Ales, bastante populares no Reino Unido, sao conhecidas como cervejas de alta fermentaçao devido ao fato da levedura subir r superfície no final do processo de fermentaçao. As leveduras utilizadas sao da espécie Saccharomyces cerevisiae. Esse tipo de produçao é o mais antigo, considerando que as cervejas da família Ale eram as únicas disponíveis até meados do século XIX. A fermentaçao geralmente ocorre entre 15 e 24sC e dá origem a cervejas mais aromáticas lembrando frutas e condimentos. Como desde a Idade Média os monges sao grandes produtores de cerveja, acredita-se que o termo ALE tenha origem na palavra anglo-saxa ALU, que significava um extase religioso.


Já nas Lagers, a fermentaçao ocorre geralmente entre 6 e 12sC com a utilizaçao de leveduras da espécie Saccharomyces uvarum que, devido rs variaçoes genéticas, se depositam ao fundo no final do processo de fermentaçao - cervejas de baixa fermentaçao. Em geral, sao menos frutadas, trazendo, em contrapartida, evidentes notas de malte ? como pao, biscoito, café e chocolate - e de lúpulo.

Acredita-se que as Lagers tenham surgido na Baviera no século XIX. Como a produçao dessa cerveja exige temperaturas amenas, nao era possível sua produçao no verao - o primeiro sistema de refrigeraçao foi desenvolvido somente em 1873. Os alemaes entao descobriram que nos alpes a temperatura era constantemente mais baixa. Com isso, passaram a produzir maiores quantidades na primavera e a armazenar a cerveja nas montanhas. A temperatura nestas regioes ficava bem abaixo dos 20sC e esta condiçao favoreceu uma mutaçao genética nas leveduras Ale utilizadas até entao, produzindo as leveduras Lagers com características bem diferentes. Lager em alemao significa armazenar. Daí o nome dessa família.

A terceira família é a das Lambics, cervejas produzidas no vale do rio Senne, uma área de apenas 25 Km - nos entornos de Bruxelas. Sao cervejas produzidas através do processo de fermentaçao espontânea, o que significa que nao sao adicionadas intencionalmente leveduras durante o processo de fabricaçao. A microflora do ar ambiente traz leveduras selvagens e bactérias que entao, espontaneamente, entram em contato com o mosto, dando início ao processo de fermentaçao. Trata se de uma família muito particular de cervejas, que apresenta notas de acidez marcantes e que pode ficar em fermentaçao por até tres anos, como no caso das mais tradicionais, e ainda passar pela segunda fermentaçao na garrafa durante alguns meses.

Dentro desta família encontra-se tres sub divisoes: as Lambic-Fruits, que recebem frutas inteiras, como framboesa, cereja, pessego e cassis durante o processo; as Gueuzes, que sao um blend de Lambics novas e envelhecidas, e as Faros, as Lambics com adiçao de açúcar. Além da divisao por famílias, ainda podemos dividir esse extenso universo em escolas cervejeiras, do Velho e do Novo Mundo. Cada escola possui particularidades que as tornam bastante distintas.

As tres maiores escolas cervejeiras sao a alema, a belga e a inglesa, que juntas rs escolas escocesa, irlandesa, francesa e tcheca compoem o Velho Mundo cervejeiro. Já no Novo Mundo, destacam-se os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Nova Zelândia e Austrália.

Velho Mundo

A escola alema caracteriza-se pela ortodoxia e tradicionalismo, seja nos ingredientes, nos métodos de produçao ou nos estilos. Para os alemaes, desde 1516, quando foi editada a Reinheitsgebot, a Lei de Pureza Alema, criada pelo Duque Guilherme IV na Bavária, estabeleceu-se o consenso de que os ingredientes básicos da cerveja sao: água, malte, lúpulo. A levedura nao entrou na composiçao, pois somente mais tarde descobriu-se o princípio do processo de fermentaçao. A Lei da Pureza vigorou até 1988, quando foi suplantada pelas leis da Uniao Européia e recebeu a inclusao do malte de trigo.

Os principais estilos da escola cervejeira alema, entre as Ales, sao Weizen (ou Weiss), Altbier e Kölsch e, entre as Lagers, Dunkel, Schwarzbier, Rauchbier, Vienna e Bock. A escola cervejeira belga é tao tradicional quanto a alema, sendo entretanto muito mais criativa e inventiva, nao havendo limitaçao de matéria-prima, permitindo entao o uso de especiarias, coentro, cascas de laranja, frutas, aveia, centeio, entre tantos mais.

A levedura aparece como componente de destaque, sendo o responsável, juntamente com as inúmeras combinaçoes de matérias-primas, pela complexidade aromática das cervejas belgas, que sao, em sua maioria, Ales. Entre elas destacam-se os estilos Pale Ale, Strong Ale, Dubbel e Tripel.

Quando se fala em cerveja da Inglaterra, a primeira coisa que vem à cabeça é amargor, resultado do marcante protagonista lúpulo em muitos dos seus estilos. India Pale Ale, Bitter, Porter e Barley Wine sao estilos de destaque desta que é uma das maiores escolas.

A escola cervejeira da Escócia é bastante peculiar. Isso se deve ao isolamento geográfico aliado r influencia dos vikings e, ainda, r impossibilidade do cultivo do lúpulo. Os escoceses cultivam todo o malte necessário para a produçao do whisky e da cerveja. Como resultado, as cervejas escocesas tem o sabor do malte bem marcado e quase nao apresentam amargor e aromas de lúpulo. A escola escocesa possui apenas quatro estilos, todos da família Ale, que sao Light Ale, Heavy Ale, Export Ale e Strong Ale.

Conhecida primordialmente pelos vinhos, é de se estranhar que a França também faça parte da história das cervejas. Ajudada pela sua fronteira com a Bélgica, a escola cervejeira francesa é modesta com apenas dois estilos, Bicre de Garde e Saison, mas isso é compensado pela sua representatividade nas listas de ótimas cervejas.

Poucas cervejas possuem a popularidade que a Guinness alcançou. Por isso, a Irlanda é primordialmente caracterizada pelo estilo Stout. Mas nao é só desse pint que se compoe sua tradiçao cervejeira. Red Ale e Porter também estao nos pedidos dos pubs e nas origens das cervejas irlandesas.

O país que mais bebe cerveja no mundo e que originou o estilo de cerveja mais consumido no mundo - Pilsen, a República Tcheca briga pelo título de melhor cerveja. Plzensky Prazdroj (Pilsner Urquel), Gambrinus, 1795, Radegast, kozel de Velkopopovicky, Budvar e Staropramen sao alguns rótulos desse país, que tem a cerveja como patrimônio nacional.

Novo Mundo

Antiga colônia da Inglaterra e uma das maiores naçoes consumidoras de cerveja, os Estados Unidos representam a maior escola cervejeira do Novo Mundo. Recebeu as tradiçoes advindas das cervejarias inglesas e holandesas e manteve forte a produçao de Ale no país. Somente depois, com a imigraçao alema, as Lagers também caíram no gosto americano. Com a proibiçao da produçao de cervejas no país, poucas cervejarias sobreviveram.

Quando a lei foi revogada, as grandes cervejarias dominaram o mercado. Essa produçao em larga escala deu origem r piada canadiana, que diz que - cerveja americana é como fazer amor numa canoa: extremamente perto da água?. Contudo, desde o ressurgimento da produçao artesanal de cervejas na década de 1980, os Estados Unidos apresentam uma grande variedade de estilos de boa qualidade, isso graças a diferentes qualidades de lúpulo, entre outros ingredientes, bem como por influencia de diferentes tradiçoes de origem européia.

No mais, guardam originalidade e mostram personalidade própria em estilos como India Pale Ale, Blond Ale, Brown Ale e Stout. Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Brasil também vao felizmente pelo mesmo caminho dos Estados Unidos - cada qual recebendo diferentes influencias do Velho Mundo e criando rótulos com toques regionais.

Fonte: http://www.beerlife.com.br/ed1/estilos.asp

terça-feira, 31 de março de 2009

Rio de Janeiro com cerveja!

Rio - O cartão postal e suas cervejas

Pioneiro no mercado de cervejas especiais no Rio de Janeiro, o Aconchego Carioca, é exatamente o que o próprio nome já diz: um aconchego. Lá, você sente como se estivesse em casa com seus amigos, tomando uma boa cerveja e dando gargalhadas da vida. Mas, gargalhadas como a de Kátia Lopes, uma das proprietárias, você não escuta em nenhum outro lugar. A alegria dessa nordestina é contagiante e faz com que o ambiente se torne extremamente agradável. “Um lugar para se tomar uma cerveja honesta, comer uma comida honesta, por um preço honesto”, segundo definição da própria Kátia.

Um boteco pequenino localizado em um bairro de passagem (Tijuca), numa ruazinha deserta, decorado com artigos nordestinos e com cervejas especiais. Você consegue imaginar essa mistura? Pois esse é o Aconchego Carioca!

A casa, que já existe há sete anos, começou a trabalhar com cervejas especiais por sugestão dos clientes. “Eu tinha dois clientes que vinham aqui sempre e toda vez que viajavam traziam cervejas diferentes para eu provar, porque sabiam que eu curtia cerveja”, confidencia Kátia. Esses mesmos clientes a avisavam toda vez que alguma cerveja importada chegava ao Brasil, informando o local onde poderia comprá-las. “Cada vez que eles me indicavam uma cerveja e eu a comprava, eles traziam mais e mais amigos. Até o dia em que o pessoal da Acerva Carioca (Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas) descobriu o bar e começou a divulgar”, diz. O Aconchego é um bom exemplo do que é a divulgação boca a boca.

Com o tempo, a carta de cervejas, que começou apenas com a Emeri e a Eisenbahn, tinha 120 rótulos, sendo a maior do Rio. Os clientes aumentaram na mesma proporção. Então, nasceu um dos maiores desejos das proprietárias: um pouquinho mais de espaço para colocar mais duas geladeiras e mais cerveja. “Não quero mudar nada no Aconchego. A idéia é mantê-lo como está: com seis cervejinhas de cada gelando. O barato aqui é o tamanho”, revela. É esse tamanho que permite que o bar tenha o clima de ‘aconchego’, o clima que pode ser percebido nas histórias contadas pelas proprietárias, Katita e Tia Pink (Rosa Ledo), como são conhecidas pelos clientes.

“Uma vez chegou um homem sozinho. Sentei com ele e comecei a conversar. Era jornalista e eu nem sabia. O bar estava meio vazio, umas quatro mesas. Quando percebemos estávamos todos conversando; interagindo entre as mesas. Ficou um grande barato. O cara saiu daqui encantado, falando que nunca esteve em um lugar tão bacana, com gente tão legal e que falasse a mesma língua que ele”, conta Kátia.

“Esse espírito de amizade, de união, esse espírito aconchegante é que eu quero levar para o outro lugar, o que é a parte mais difícil”, revela. “Como a gente não tem pressa, vamos fazer aos poucos. Mas o que queremos mesmo é manter uma carta de cervejas maior e melhor”.

Fonte: http://www.beerlife.com.br/ed4/bares.asp

terça-feira, 24 de março de 2009

Combinação à brasileira

Esta receita é o prato apresentado na ediçao de estréia da revista BeerLife. Representar a culinária brasileira, o aroma e o sabor do país, harmonizando com cervejas escolhidas especialmente para acompanhá-lo.

O Bobó de Camarão é um prato de origem africana com grande influência indígena, une ingredientes típicos brasileiros como a mandioca, azeite de dendê e o camarão, com poucas variações. Um prato de execução simples, possui três elementos básicos: a mandioca que traz o doce do prato; o Azeite de dendê traz o condimentado, a gordura marcante e sabor e essência característicos; e o camarão, elemento que traz o frescor do mar com sabor marcante e definido, além de um toque adocicado.

Ingredientes:
500g de camarão médio sem casca
6 camarões Rosa G, com casca
1kg de mandioca descascada
80ml de azeite de oliva
100ml de azeite de Dendê
60g de manteiga
300ml de leite de coco
1 pimentão vermelho sem pele
1 cebola
200g de tomates pelados, cortados
em pequenos pedaços
3 dentes de alho
Pimenta Dedo de Moça a gosto
Pimenta-do-reino
Sal

Pré-preparo:
Pique finamente o alho, a cebola e a pimenta. Pique o pimentao em cubos pequenos. Descasque os camaroes G, limpe-os e reserve as cascas. Corte a mandioca em pedaços médios. Tempere todos os camaroes com sal e pimenta-do-reino. Em uma panela grande, ferva 3 litros de água, com a mandioca e as cascas do camarao. Quando a mandioca estiver mole, retire-as e amasse em um amassador de batatas. Reserve quente.

Preparo:
Aqueça o azeite de oliva em uma frigideira, e refogue o alho e os tomates. Antes de atingir o ponto, acrescente os camaroes, e refogue até chegarem próximo ao ponto. Reserve, separando os camaroes médios dos grandes. Na mesma frigideira, refogue a cebola e o pimentao, com a manteiga. Reserve. Em um bowl, misture a massa de mandioca, o leite de coco, a cebola e o pimentao e o azeite de Dende, até formar um creme homogeneo. Passe para uma panela e leve ao fogo baixo. Acrescente os camaroes médios e deixe no fogo até atingir a temperatura de servir.

Farofa de Dende
Ingredientes:
100ml de azeite de Dende
? cebola finamente picada
200g de farinha de mandioca crua
Preparo :
Refogue a cebola com o Dende, e vá acrescentando a farinha aos poucos. Nao deixe que ela seque muito. Tempere com sal.

Montagem: Em um prato grande, disponha uma porçao de Bobó, uma de arroz branco e a farofa de Dende. Decore com os camaroes grandes. Serve 6 porçoes.



Sugestoes:

WEIHENSTEPHANER
Estilo HEFEWEISSBIER
Clássica turbidez em tom amarelo pálido, com generosa espuma. Notas pronunciadas de banana e cravo, com final de boca em marcante acidez. Sutil amargor em agradável sensaçao de refrescância. (5,4%).

Temperatura de serviço: 3 a 5°C

Harmonizaçao: Este clássico rótulo de Hefeweissbier, um estilo versátil por natureza, apresenta acidez e carbonataçao na medida para cortar a gordura na boca deixada pelo dende. O toque condimentado do prato encontra a refrescância da cerveja, par perfeito!



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DADO BIER BELGIAN ALE
Estilo STRONG GOLDEN ALE
De cor amarelo ouro, apresenta personalidade forte com presença aromática marcante de malte, caramelo e frutas. Alto residual de doçura e grande força alcoólica. (8,5%)

Temperatura de serviço: 6 a 8°C

Harmonizaçao: A força alcoólica neste rótulo fala alto e dá o tom para encontrar equilíbrio com a untuosidade do prato. A doçura da cerveja se combina em contraste com o toque salgado do prato. Uma bela surpresa!



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LA TRAPPE WITTE
Estilo WITBIER
Bela espuma neste estilo tipicamente amarelo pálido e turvo. Altamente refrescante apresentando intensas notas cítricas e condimentadas. (5,5%)

Temperatura de servi ço: 4 a 6°C

Harmonizaçao: Um grande exemplo de cerveja ressaltando as características deste prato e viceversa. Carbonataçao, citricidade, condimentos, maresia ? nada mal!



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SILLY
Estilo SAISON
Brilhante e de cor vermelho acobreado, apresentando grande complexidade aromática ? frutas, condimentos e tostados. A ligeira acidez predomina, em um final de boca seco e refrescante. (5,2%)

Temperatura de servi ço: 6 a 8°C

Harmonizaçao: A acidez e o frescor do mar marcam esta combinaçao, abraçados ainda pelas surpreendentes notas aromáticas desta bela cerveja. Saúde!



Fonte: http://www.beerlife.com.br/ed1/harmonizacao.asp

segunda-feira, 23 de março de 2009

Confraria Virtual de Cervejas

Olhem que interessante, uma maneira de conhecer melhor as cervejas especiais sendo um associado, um confrade, obtendo uma série de vantagens.

A Confraria Cervejasnet é um clube para apreciadores de cervejas diferenciadas criado com a finalidade de proporcionar aos confrades o crescimento da cultura cervejeira através da troca de conhecimento, informações, degustação de novos produtos, descoberta de novos produtores e antecipação de lançamentos, fazendo com que a distância geográfica não seja impedimento para que isto ocorra.

Este clube é destinado ao consumidor que tem sede de produtos inovadores e de qualidade, e que poderá através de seus envios mensais degustar produtos especialmente selecionados por seu consultor Edu Passarelli.

Ao tornar-se confrade, você receberá mensalmente, direto no endereço que indicar: duas garrafas de cerveja especialmente selecionadas, ficha de degustação preenchida pelo consultor e uma receita de prato para harmonizar com cada cerveja.

Além disso, você obterá acesso exclusivo às áreas restritas do site com informações atualizadas sobre o mundo da cerveja, informações exclusivas sobre degustação, participação no fórum de discussão com um especialista e outros confrades.

Se não bastassem todos esses benefícios, você ainda ficará isento de frete em suas compras no site Cervejasnet* e ganhará um desconto especial de 5% em suas compras lá.

A Cervejasnet é a primeira loja virtual de cervejas do Brasil. Iniciou suas atividades em Julho de 2006, e atualmente conta com mais de 300 rótulos de cervejas nacionais e importadas, artesanais e especiais, além de copos, taças, canecas e colecionáveis cervejeiros.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

Degustação


Salve!
Foto da degustação da cerveja produzida no curso em 24 de janeiro.
Aconteceu no Aconchego Carioca, um barzinho show, boa comida e boa bebida!!!
Essa é uma golden ale diferente, pois utilizamos um fermento para cerveja de trigo.
A cerveja ficou muito interessante!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Jacobsen Vintage Nº 2: uma das cervejas mais caras do mundo

Escrito por Daniel Wolff



Mais uma vez a cervejaria Jacobsen, pertencente à dinamarquesa Carlsberg, chama a atenção pelo lançamento da Vintage. Trata-se da edição Nº 2 – uma das cervejas mais caras e exclusivas do mundo. Ela é vendida ao preço de DKK 2009,00 (coroas dinamarquesas), aproximadamente R$ 800,00, e tem sua produção limitada a somente 600 garrafas.

Esta cerveja é a segunda de uma trilogia criada pela cervejaria. A Vintage Nº 1, a primeira delas, foi lançada há um ano e despertou muita curiosidade em virtude do seu preço: DKK 2008,00. Uma coroa dinamarquesa, ou melhor, 40 centavos de Real mais barata que a Vintage Nº 2. A diferença mínima se deve ao vínculo do preço ao seu ano de lançamento. Ou seja, já reserve 2010 coroas dinamarquesas para fazer parte do seleto grupo da edição Nº3 em 2010.

"Com o trilogia das cervejas Vintage queremos elevar os limites para aquilo que uma cerveja pode oferecer, e desafiar o segmento dos vinhos de luxo em restaurantes gourmet, utilizando a nossa inovação e técnica em fabricar cervejas" – diz Morten Ibsen, mestre-cervejeiro da cervejaria Jacobsen, um dos quatro mestre-cervejeiros responsáveis pela Vintage Nº 2.

A Vintage Nº 2 foi maturada na cave original da cervejaria Jacobsen – um porão ao estilo cripta datado de 1847 – em barricas de carvalho francês por 100 dias. Definição da cervejaria: a cerveja possuí uma coloração negra intensa e espuma branca densa e persistente. São relevados os aromas de baunilha e cacau, com notas distintas de alcatrão, que provém do malte defumado escocês, transportado da Escócia exclusivamente para ser utilizado nesta cerveja. A Vintage Nº 2 é uma combinação perfeita para ostras, mariscos, presunto parma e queijos. Se você desejar algo doce, chocolate e crème brûlée também é uma ótima pedida.

Cada garrafa da Vintage Nº 2 foi rotulada com uma gravura litografada à mão pelo polêmico artista chileno Marco Evaristti: "Nós escolhemos as gravuras de Marco por ele ser intransigente, inovador e além de seus limites, como a trilogia da Vintage", comenta Morten Ibsen. Evaristti fez cinco diferentes gravuras, cada uma tendo um elefante como motivo principal. Somente 125 unidades de cada rótulo foram produzidas, aguçando ainda mais a sede dos verdadeiros colecionadores.

Fonte: http://www.mestre-cervejeiro.com/artigos-e-noticias/jacobsen-vintage-no-2-uma-das-cervejas-mais-caras-do-mundo.html

quarta-feira, 11 de março de 2009

Harmonização com Cervejas

Escrito por Daniel Wolff



A regra básica para harmonizações entre bebidas e comidas é que os sabores e aromas do alimento não se sobreponham ao da bebida, e vice-versa. As harmonizações podem ter como objetivo equalizar, complementar ou contrastar os sabores e sensações do que se come com o que se bebe.

O primeiro passo é conhecer as características da cerveja e as do prato que queremos colocar lado a lado.
É interessante conhecermos a grande diversidade de estilos existentes para termos opções na hora de formatarmos uma harmonização. Quanto mais estilos e marcas de cervejas tivermos como referência, mais fáceis e maiores serão as chances de acerto em nossas combinações.

Precisamos ter em mente que harmonizar é mais do que interpretar rótulos de cerveja - Esta cerveja combina com massa - isso é muito abrangente! Massa é um elemento neutro. Ou ainda: “Harmoniza com peixes”. Certo, mas o peixe é oleoso como o salmão, ou forte em sabor como o cação?

Devemos conhecer o prato, como ele é elaborado e o que o acompanha. Cada elemento vai interagir de forma diferente com a cerveja, e uma perfeita harmonização leva tudo isso em conta.

É pertinente fazermos perguntas do tipo:

– Qual é o molho desta massa?
– Como é elaborado este peixe? Grelhado ou ensopado?
– Quais são os acompanhamentos deste prato?

Com isso idealizamos os aromas e sabores que irão se formar no prato. E conhecendo as propriedades da cerveja, como corpo, aroma, acidez, doçura, alcoolicidade e amargor, conseguimos trabalhar a harmonização.

Em um dos eventos de harmonização que conduzi junto com o chef Gustavo Corrêa, de Vitória (ES), tivemos para o prato principal um delicioso Carneiro com Cuscuz Marroquino. Sugeri a cerveja Eisenbahn Weizenbock para este prato. Trata-se de uma bock de trigo, com coloração âmbar escura, espuma densa, aromas de frutas passas e castanhas, de alto teor alcoólico (8,5%), levemente adocicada, médio amargor, e que possui um excelente equilíbrio desta complexidade gustativa. As amêndoas e uvas passas do cuscuz refletiram os aromas da cerveja. A suculência da carne e o sabor marcante do carneiro foram rasgados pela alcoolicidade e o amargor da bock de trigo. A acidez e a sutil tendência à doçura do molho roti do carneiro com especiarias se equilibrarvam com a da cerveja.

Este é um caso de sucesso em jantares de harmonização. A sugestão do prato e da cerveja entraram em completa harmonia e proporcionaram um momento mágico para o grupo de 70 pessoas então presentes.

Fonte: http://www.mestre-cervejeiro.com/artigos-e-noticias/harmonizacao-com-cervejas.html

Onde compro um desses???

terça-feira, 10 de março de 2009

Mais fotos do curso!













Salve!
Mais algumas fotos do curso de cerveja do Botto realizado em janeiro de 2009.
Foi muito bom o curso, produzimos uma Golden Ale e a parte teórica foi nota 10.
Essas são cervejas que foram oferecidas durante o curso para degustação, algumas obras de arte como a Saint Nicholas, a tcheca e as de barril, duas pilsen, uma porter produzida durante o curso anterior e também uma que infelizmente não ficou boa por problemas num freezer.
Até a próxima!

quarta-feira, 4 de março de 2009

POR ONDE COMEÇAR (Época. 22 de dezembro de 2008)

A dica é experimentar as mais leves e gradualmente aumentar o teor alcoólico e a coplexidade dos sabores:

1- As pilsens artesanais, ou louras geladas, tem puro malte e características bem definidas


2- Em seguida experimente as de trigo (weisen), amarelas pálidas. Em geral são turvas e tem gosto leve de banana e cravo-da-índia


3- Por fim, chegue às que misturam sabores e alto teor acoólico. Elas podem ser de qualquer cor, inclusive ruivas e picantes

Fim de semana com cerveja!!!

Era uma vez, uma amiga que queria passar um fim de semana tranquilo, bebendo uma cervejinha com os amigos, fazendo churrasco e pegando um solzinho na piscina....



Olhem a carinha de feliz de seu cachorrinho!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009

NOSSA CERVEJA ARTESANAL

Um dia desses produzimos uma cerveja (chopp engarrafado) na casa do Alexandre, uma Red Ale. O processo de fabricação está representado pelas fotos abaixo. Começamos por torrar parte dos cereais. Logo após estes cereais são quebrados na moagem desses grãos. Em seguida são fervidos na preparação do mosto. Depois filtrados e colocados para fermentar. O processo de fermentação leva aproximadamente 10 dias, depois ela é engarrafada e fica maturando e fermantando mais um pouco por mais 20 dias.