segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cervejeiros artesanais de olho na regulamentação

Setor, que cresce 20% ao ano, reúne mais de 200 associados no Rio

Publicada em dez/20012

RIO - Agora eles têm um motivo oficial para comemorar. Após anos de encontros fechados entre amigos e centenas de milhares de litros sorvidos, os cervejeiros artesanais do Rio estão mais próximos de realizar o seu maior sonho: o direito de produzir e comercializar sua obra. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou portaria, em novembro, para realização de consulta pública, que deverá ser realizada ainda no início de 2013, para regulamentação do setor que cresce cerca de 20% ao ano e que, só no Rio, reúne mais de 300 cervejeiros artesanais registrados em várias associações de classe.

Eles defendem uma legislação parecida com a da cachaça artesanal e garantem que já têm conhecimento para formar e exportar para o mundo a escola brasileira de cerveja:
— Acreditamos que a escola brasileira terá como diferencial as frutas. Afinal, o Brasil é um país de uma variedade imensa de frutas. Já existem experiências muito interessantes como as cervejas de frutas amazônicas, como açaí e cumaru (baunilha amazônica) da Cervejaria Amazon Beer, de Belém do Pará, e a Vivre pour Vivre da cervejaria Falke, feita com jabuticaba — comentou o mestre cervejeiro João Fraga, um dos fundadores da primeira associação de cervejeiros caseiros do país, a ACervA Carioca.
A entidade conta hoje com 170 associados. Mas, diferentemente de outras entidades, nem todos pensam em transformar o hobby num negócio lucrativo:
— Defendemos a regulamentação para que possamos produzir nossas cervejas, campeonatos e eventos sem qualquer problema com a fiscalização. Mas, no nosso caso, não visamos ao lucro — afirmou o presidente da ACervA Carioca, Lúcio Fialho, especialista de informática e cervejeiro nas horas vagas:
— A nossa sede funciona nas praças públicas, onde, a cada quinze dias, nos reunimos para trocar cervejas. Mas este é um setor que cresce tanto que, de um ano para outro, o número de associados dobrou.
Já o associado Sérgio Fraga luta há anos para criar sua primeira cervejaria:
— É muito difícil abrir uma microcervejaria. É mais fácil encomendar uma cerveja própria de uma já existente. A legislação precisa mudar para a abertura de mais empresas. Embora pequenas, elas empregam mais pessoas por litro do que as gigantes.
Já os associados da ACervA Teresópolis, que reúne 30 pessoas, sonham com o direito a seu “brewer bar”.
— É o sonho de todo cervejeiro. Ter o seu bar e poder produzir e comercializar suas cervejas, criando um ambiente de pessoas que gostam de degustar a cerveja — diz Gabriel Di Martino, que há dois anos abandonou a medicina para se dedicar à nova profissão.
Depois de fazer o curso do mestre João Veiga, Gabriel decidiu seguir carreira e, com apoio da família, entrou para a escola cervejeira do Senai de Volta Redonda, única no país na formação de profissionais.
Herdeiro da primeira fábrica de Teresópolis, fundada em 1912, e um dos sócios hoje da cerveja Petrópolis, o comerciante e cervejeiro Vinícius Claussen é um dos poucos que já possuem um espaço de dois mil metros quadrados — a Vila St Gallen, que tem ambientes distintos para as escolas alemã, belga e inglesa. Ali funciona também a sede da ACervA Teresópolis.
— Reunimos as associações de cervejeiros e outras entidades de classse da Região Serrana e, entre as propostas, conseguimos apoio do Senai, que levantará a legislação necessária e instrumentos para a registro de cervejeiros artesanais — disse Vinícius.
O Estado Rio tem 203 cervejeiras registradas, entre grandes, médias e pequenas, com 266 rótulos, o segundo maior número do país.

Ref.: http://oglobo.globo.com/rio/cervejeiros-artesanais-de-olho-na-regulamentacao-7064267

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sopa de Cerveja

Para quem gosta de sopa vale inovar no jantar de hoje e preparar uma sopa de cerveja. A receita alemã é simples e rápida de preparar. Que tal?

Ingredientes:
300 ml de cerveja tipo Pilsen
300 ml de cerveja tipo Malzbier
½ litro de leite
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
150 g de creme de queijo minas frescal
1 pitada de sal
1 pitada de açúcar
1 ovo batido
50 g de uvas passas escura

Preparo:
Em uma panela misturar as duas cervejas e aquecer. Numa segunda panela ferver o leite e assim que ferver acrescentar a mistura das cervejas. Misturar a farinha de trigo com o creme de queijo e acrescentar no leite. Ferver tudo até engrossar. Temperar com o sal e o açúcar.
Tirar a panela do fogo e em seguida acrescentar a gema, misturar energicamente com um fue por 3 a 5 minutos. Servir em seguida com as uvas passas.

Receita de: http://bit.ly/OqNvc6
  Ref: Facebook - Sociedade da Cerveja

Saia da zona de conforto


Uma cerveja para chamar de sua


     Com um número crescente de apreciadores que se dedicam à produção própria e caseira da bebida, o mercado nacional de cerveja artesanal vai de vento em popa. Em Petrópolis, berço da primeira fábrica brasileira – a Bohemia, inaugurada em 1853 – não poderia ser diferente. Hoje já são 18 produtores locais reunidos na ACervA Petrópolis, núcleo serrano da associação carioca fundado em maio de 2011.
     Foram dois integrantes da associação – os diretores administrativo, Carlos Eduardo Sixel, e financeiro, Matheus Taboada Oliveira – que nos conduziram por este universo, mostrando passo a passo o processo de produção e revelando aspectos muito interessantes dessa verdadeira confraria que reúne os aficionados pela bebida.
     Ao contrário do que possa parecer, a produção não requer equipamentos sofisticados, grandes espaços ou treinamentos específicos. Qualquer pessoa com um conhecimento razoável das técnicas e a adoção de fórmulas corretas é capaz de produzir domesticamente a sua própria cerveja. E não falta ajuda para isso. Além de um bom número de sites na Internet, que publicam receitas e comercializam equipamentos e insumos necessários, os cervejeiros são os primeiros a fomentar o fabrico artesanal, que comumente começa como um hobby e, em alguns casos isolados, acaba virando uma atividade comercial.
     A receita básica combina apenas três ingredientes – “a fórmula que seguimos é a da ‘lei da pureza alemã’, em que entram apenas água, malte e lúpulo”, diz Carlos Eduardo – e as etapas incluem mosturação, filtragem, fervura do mosto, fermentação (para a transformação dos açúcares em álcool), resfriamento e maturação. O processo de produção leva em torno de oito horas e o tempo de maturação, em que acontece uma nova fase de fermentação para a formação do gás e da espuma, costuma durar por volta de uma semana.
     A cerveja tem duas diferenciações básicas: as Ale, mais comumente produzidas por cervejeiros artesanais, e as Lager (ou Pilsen), pelas grandes cervejarias. A primeira tem alta fermentação e a segunda, baixa; ou seja, com temperatura controlada para que o fermento trabalhe na parte de baixo do recipiente onde está acondicionada. “Este controle preciso da temperatura, que requer um freezer equipado com termostato, é o que dificulta a produção artesanal da cerveja do tipo Pilsen”, explica Matheus.
     Outros diferenciais da Ale são o sabor mais encorpado e amargo – conferido pela maior quantidade de lúpulo utilizada na receita – e teor alcóolico maior, variando de 6 a 11 graus, contra uma média de 4,5 graus da Pilsen. “É muito comum, em um primeiro momento as pessoas estranharem o sabor, mas com a degustação habitual começam a apreciar esta cerveja, que, diferentemente das industriais, não provocam aquela sensação desagradável de saturação”, defende Carlos Eduardo.
     Além desse predicado, ele ressalta o prazer inigualável de apreciar um produto preparado em casa e a satisfação ao perceber o êxito da empreitada, mesmo que sejam necessárias inúmeras tentativas até que se alcancem os resultados desejados. “Não há o que se compare à sensação de abrir uma garrafa e ouvir o barulhinho do gás sendo liberado e ainda de ver a espuma se formando no copo; tem um gostinho de realização”, comenta.
     A ACervA Petrópolis oferece toda a consultoria necessária para quem deseja se iniciar na arte da cerveja caseira e artesanal e a partir deste ano vai começar a organizar cursos para difundir as técnicas. “O objetivo da associação é contribuir para a ampliação do conhecimento acerca do produto e propagar a cultura cervejeira artesanal, atividade que tem entre seus atributos a capacidade de incentivar interação entre as pessoas. Através dela podemos trocar experiências e fazer novas amizades, sempre em ambientes festivos”, conclui Matheus. Um brinde a estes momentos especiais!


Além de mais encorpadas, as cervejas artesanais têm amargor e teor alcóolico superiores aos das industrializadas
 No etapa de mosturação utiliza-se o malte moído com a preservação da casca, elemento fundamental para a filtragem da bebida
 O malte é o ingrediente responsável por conferir coloração, aromas e sabores à cerveja
Após a fervura do mosto, o líquido é transferido para outro recipiente, onde ocorre a fermentação para a transformação dos açúcares em álcool
Equipamento básico


ACervA de Petrópolis:
(24) 9856-6600
www.acervapetropolis.com.br
acervapetropolis.blogspot.com
facebook: AcervA Petrópolis 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Um guia para apreciar a cerveja Pilsen

Dourada e refrescante, é a mais consumida do mundo. Confira indicações de rótulos que, segundo especialistas, são imperdíveis

1. Cerveja tem de ser consumida jovem Cerveja é uma bebida que tem de ser consumida jovem. Diferente do que acontece com muitos vinhos, ela não melhora com o tempo. A recomendação é observar o prazo de validade e preferir as que estiverem a, no máximo, três meses do vencimento. Menos do que isso já pode comprometer a qualidade do produto.

2. A garrafa e a lata devem ser guardadas em pé, longe da luz e do calor A cerveja é um produto bem delicado, sensível à luz e ao calor. Em casa ou nos lugares em que é vendida tem de ser armazenada com esses cuidados. Outras recomendações são guardar a garrafa ou a lata em pé e agitá-la o mínimo possível. Desse modo, a quantidade de líquido em contato com o ar do interior do recipiente é menor. Isso ajuda a conservar as propriedades da bebida.

3. É certo consumir cerveja estupidamente gelada? Não Não se deve resfriar muito. A temperatura ideal é entre quatro e sete graus. A três graus ou menos, a bebida perde propriedades de sabor e aroma. A cerveja muito gelada adormece as papilas gustativas impedindo a sensação plena do sabor e não libera os gases responsáveis pelos aromas. A cerveja muito gelada impede que o consumidor perceba os seus defeitos.

4. O selo Premium em um rótulo de Pilsen é, teoricamente, um recado do fabricante Falar que uma cerveja Pilsen é melhor que a outra pode ser um equívoco. Essa questão depende do paladar de quem a consome. As Premium são um pouco mais caras, mas com esse selo o fabricante quer dizer que tal produto é o melhor em seu portfólio. Digamos que uma Premium tenha 30% de malte na composição. Isso lhe dará um sabor mais acentuado e 10% a mais de malte do que é regulamentado como mínimo, no Brasil.

5. A cerveja artesanal pode ser personalizada. A industrial é padronizada. O que é melhor? Tanto produções em escala industrial quanto em microcervejarias conseguem entregar produtos de boa qualidade, desde que obedeçam a processos rígidos de produção. O que varia são as adições dos componentes na receita e a escala do processo de fabricação. Nas microcervejarias, o mestre cervejeiro tem a possibilidade de participar de perto de todas as etapas e interferir na receita, se for o caso. Em escala industrial é tudo em maior quantidade e por isso mais padronizado. Logo, é complicado fazer, por exemplo, uma degustação de cervejas industriais.

6. Chope é cerveja crua, sem conservantes O chope é a cerveja crua, não pasteurizada e sem adição de conservantes. Tem que ser tomado na hora para não perder suas propriedades. A cerveja tem mais tempo de conservação, desde que o armazenada adequadamente. Mas tanto a cerveja quanto o chope têm qualidade garantidas se o fabricante for confiável. Nesse caso, o desempate depende do paladar de quem consome. Há pessoas que podem apresentar reações alérgicas aos conservantes presentes na cerveja, por exemplo.

7. Cerveja choca é cerveja descongelada Ao contrário do que se diz por aí, choca não é cerveja que estava gelada e esquentou. Nesse caso, basta gelar de novo para consumir. Mas, uma vez congelada, a cerveja é perdida. Com o congelamento ela perde gases, sabor e propriedades da sua composição, a água se separa dos outros ingredientes e a recomposição não acontece. Deve ser descartada.

8. Cerveja Pilsen combina com comidas leves e embutidos condimentados Mesmo sendo mais popular e massificada a Pilsen também faz bom papel em harmonizações com saladas, quiches, frutos do mar e embutidos condimentados. Como seu sabor é mais suave, para que o prato não se sobreponha a sugestão é combinar com receitas leves ou mesmo apimentadas, por causa do contraste.

9. A cerveja tem de ter no mínimo 20% de malte de cevada. O que isso quer dizer? No Brasil, o que caracteriza a cerveja é ter no mínimo 20% de malte de cevada em sua composição. Na Alemanha e na Republica Checa, esse percentual é de 50%. O restante pode incluir outros grãos como arroz, milho e trigo. A proporção e a escolha desses ingredientes variam entre fabricantes e interferem no sabor, na cor, no amargor. Uma cerveja puro malte, por exemplo, tem em sua composição exclusivamente água, malte e fermentos. Já uma cerveja com adição de milho e arroz é considerada menos pura e pode ter um paladar diferente, mas isso não significa que seja necessariamente um produto ruim.

10. A cerveja Pilsen tem um pai, e seu nome é Josef Groll No final da década de 1830, os mestres cervejeiros da cidade de Pilsen, na Boêmia (hoje República Checa), estavam perdendo o sono por causa de uma possível contaminação na bebida que fabricavam. O ‘cervejólogo’ Ronaldo Morado conta que na época era comum cada cidade produzir a própria cerveja em instalações pequenas, algumas caseiras e em condições rudimentares. Pois bem, o sono perdido do povo de Pilsen daria início a uma das mais importantes transformações no mundo da bebida: a criação da cerveja de mesmo nome que chegaria ao século XXI dona de 80% do consumo mundial. Explica-se: o problema com a bebida local fez com os cervejeiros da cidade de Pilsen recorressem a um especialista da Bavária. Seu nome era Josef Groll (1813-1887) e ele estava superalinhado com as tendências da época, como o uso do malte menos torrado e da chamada fermentação a frio. Em outubro de 1842, no meio desses estudos, Groll acabou produzindo uma cerveja nova, clara e carbonatada (com bastante espuma). “Era refrescante, clara, leve e frisante, de visual mais límpido e diferente das substanciais, turvas e encorpadas da época”, diz Morado. Com essas características, a Pilsen passou rapidamente a ser apreciada e aprovada. O consumo aumentou. A produção, idem. O preço diminuiu. E essa foi, basicamente, a fórmula da popularização. No mesmo período, crescia a indústria de cristais na região da Boêmia. Então o jeito de servir o produto também mudou. “Antes da Pilsen e do cristal, se tomava cerveja em canecas de metal ou cerâmica. No copo translúcido, a nova bebida encantava também pelo dourado efervescente e a espuma alva”, conta Eduardo Passarelli, dono do Melograno, bar em São Paulo especializado em cervejas.

11. Os tipos de cerveja Pilsen
Conforme a classificação do BJCP (Beer Judge Certification Program) são quatro estilos classificados como Pilsen.
Bohemian Pilsener (Pilsen Tcheca): é o estilo original das cervejas feitas exatamente como em 1842. Características: refrescante e com acentuado sabor de malte em equilíbrio com o amargor do lúpulo. A cor varia do amarelo-palha ao dourado-profundo. É sempre cristalina. Tem espuma branca, densa, cremosa e duradoura, corpo médio e amargor proeminente e não-agressivo, que logo desaparece.
Exemplos: Eisenbahn 5, Pilsner Urquell, Czechvar (Budweiser Budvar), 1795 Original Czech Lager, Staropramen.
German Pilsner (Pils): irmã da Bohemian Pilsener, produzida na região da Boêmia. A produção é adaptada às condições das cervejarias alemãs.  
Características: seu caráter é menos de malte e mais de lúpulo. A espuma é branca, cremosa e persistente. É mais seca, crocante, clara e leve que a Bohemian Pilsener. Forte amargor.
Exemplos: Dado Bier Original, Warsteiner Premium Verum, König Pilsener, Wernesgrüner Pils. etc.
Premium American Lager: boa parte das cervejarias produz suas próprias marcas Premium para atender a um mercado mais exigente quanto a aroma e corpo. Em geral, utilizam ingredientes selecionados, receitas especiais e aplicam estratégias de marketing para diferenciar esses produtos. A garrafa verde é uma delas. Exemplos: Heineken, Stella Artois, Beck’s, Brahma Extra, Serramalte, Bavaria Premium, Eisenbahn Pilsen, Colorado Cauim, Cidade Imperial Cerveja Clara, Damm A.K. etc.
Standard American Lager: de todos os estilos de cerveja, este é o mais popular, e representa a maior parte das vendas no mundo e das marcas brasileiras.
Características: refrescante e de um amarelo bem claro, é transparente, com espuma clara, mas pouco persistente. O aroma é discreto.
Exemplos: Budweiser, Antarctica Pilsen, Antarctica Pilsen Extra Cristal, Antarctica Original, Skol Pilsen, Bohemia Pilsen, Polar Export, Cintra, Nova Schin, Glacial, Devassa Loura, Damm Estrella, Patrícia etc.

12. Oito cervejas Pilsen para beber pelo menos uma vez na vida Pilsner
Urquell: é considerada a Pilsen original, a primeira do mundo (desde 1842) e também a melhor na opinião dos especialistas. Sua receita segue a Lei de Pureza (de 1516), ou seja, na composição encontram-se apenas malte, lúpulo, água e fermentos. Sem conservantes nem estabilizantes. De origem tcheca é fabricada pela SABMiller na cidade de Plzen (Pilsen), província da Boêmia.
Onde encontrar: chega ao Brasil neste mês (abril de 2010). Será vendida em lojas e bares especializados. Preço: 15 reais a garrafa com 500ml  
Outras opções: a tcheca Czechvar (15 reais, 500ml) e a alemã Krombacher Pils (15 reais, 500ml), menos lupulada e amarga que as tchecas, mas ainda assim mais forte que as brasileiras.
Wäls Pilsen: Pilsen de inspiração tcheca fabricada no Brasil pela cervejaria Wäls, em Minas Gerais. Diferente das Pilsens comuns produzidas por aqui ela é a que mais se aproxima da original tcheca, com mais presença de lúpulo e malte e amargor acentuado. Também respeita a Lei de Pureza e não traz conservantes e estabilizantes em sua composição.
Onde encontrar: casas especializadas e em alguns supermercados.
Preço: 12 reais a garrafa de 355ml
Outras opções: Tcheca Bamberg (14 reais, 500ml), produzida na fábrica da Bamberg em Votorantim (SP), traz na composição fermento e lúpulo importados da República Tcheca e malte alemão. A Bamberg Pilsen (9 reais, 355ml) também segue a Lei de Pureza. Apesar do puro malte, tem sabor menos acentuado e amargor mais suave que as anteriores. A Eisenbahn Pilsen (8 reais, 355ml) produzida pela cervejaria brasileira em Blumenau (Santa Catarina). Também é classificada uma cerveja puro malte. Segue a Lei de Pureza, mas é menos amarga do que a média.
Colorado Cauim: Em especial se destaca pelo uso de ingredientes brasileiros na receita, como a mandioca. Tem sabor levemente adocicado e aroma floral de lúpulo. O nome é uma referência a bebidas indígenas feitas a base de fermentação de cereais e mandioca. Custa em média R$ 18 a garrafa de 600ml.

Bebidas alcoólicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija

Referência: http://comida.ig.com.br/bebidas/um-guia-para-apreciar-a-cerveja-pilsen/n1237590114422.html