quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O que se bebe por aí....

Produção 15/11

Em breve mais fotos!

Produção Coletiva - 15/11


No dia do nosso encontro dos cervejeiros na Curva do "S", acabamos combinando depois uma produção coletiva e mais pra frente fomos conhecendo mais cervejeiros através de contatos em comum. Já somos 11. No último dia 15/11 nos encontramos em Araras na casa do Alexandre Christo. Produzimos uma IBA (India Black Ale) e que já está maturando. Ontem nós lançamos um dry hopping nelas. Fizemos a mesma receita com 3 fermentos diferentes, como experiência. Daqui a poucos dias já vamos engarrafar. A seguir algumas fotos.








sábado, 6 de novembro de 2010

Universidade da cerveja

Em 1992, o Cetec inaugurou o Curso Técnico Especial de Cervejaria, por meio de um convênio firmado com as cervejarias Antártica, Brahma e Kaiser, que se reuniram com a Fundação Hans Seidel, ligada ao governo do Estado da Baviera, na Alemanha; com a Krones, fabricante alemã de equipamentos cervejeiros; e com a Doemens Akademie, tradicional escola técnica formadora de mão-de-obra cervejeira.
Para viabilizar o curso, foi montada uma planta-piloto com equipamentos alemães de última geração, capaz de produzir 550 litros de cerveja por processo. Dessa forma, com a força da parceria, foi criada a mais moderna escola de cervejaria da América Latina, que forma profissionais dentro dos rigorosos padrões estabelecidos pelos famosos mestres cervejeiros da Alemanha.
A cervejaria-escola, que ocupa uma área de dois mil metros quadrados, dos 11 mil do centro, é formada pelos setores de maltearia – com capacidade para processar 110 quilogramas de malte de cevada –, cozimento, fermentação, maturação, filtragem e enchimento de barris e de garrafas (cerca de 3 mil garrafas/hora).
O curso de técnico especialista em cervejaria do SENAI-RJ tem duração de 1 ano, com seis módulos, e é realizado por meio do sistema dual, que intercala períodos de aprendizagem na cervejaria-escola e numa das fábricas conveniadas. O aluno precisa cumprir uma programação obrigatória antes de cada módulo, e o curso começa com um estágio de três meses na fábrica, seguido de um período de cinco semanas na escola, para aulas práticas e teóricas. Quando estão nas fábricas, os alunos permanecem sob supervisão de mestres cervejeiros, que enviam relatórios à escola sobre o desempenho de cada um.
Além do curso técnico, a cervejaria-escola promove seminários e cursos de curta duração, para atender a necessidades específicas, tanto de indústrias brasileiras quanto estrangeiras, em parceria com entidades como o Conselho Brasileiro de Tecnólogos em Cerveja e Malte (Cobracem) e a Associação Latino-Americana de Fabricantes de Cerveja (Alaface).
Ao completar o curso técnico em cervejaria, além do diploma do SENAI-RJ – válido em todo o país e reconhecido pelo Conselho de Educação do Rio de Janeiro –, o aluno recebe um certificado expedido pela Câmara de Indústria e Comércio de Munique e da Baviera Superior. Com ele, o técnico pode se formar em mestre cervejeiro na Alemanha sem a obrigação de prestar exame de aptidão profissional, bastando comprovar experiência prática de dois anos após a conclusão do curso. O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA-RJ) também concede ao formando o registro profissional.

Mais informações: (24) 2471-1004 (24) 2471-1004
alimento@alimentos.senai.br
www.alimentos.senai.br

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Encontros cervejeiros

Na última segunda-feira, dia 1, tivemos um encontro de cervejeiros no Estúdio S, na Curva do S, ao som de boa música (jazz de primeiríssima), com a participação de grandes músicos petropolitanos. Houve a degustação de artesanais, conhecemos novos amigos e demonstramos nossas criações. Foi legal saber que tem mais e mais gente produzindo e mais gente interessada em cervejas em nossa cidade! Que venham outros! Saúde!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Harmonização com Cervejas - Coluna Momento da Cerveja - Taruíra Jornal - Ano I - Número 5

Desta vez, vamos falar sobre um assunto que muito fascina aos “bons de mesa” ou interessados por gastronomia, aqueles que sentem prazer em se sentar a uma mesa com boa comida e boa bebida: a harmonização. Quando se pensa em comer bem, logo nos vem ao pensamento também a questão de qual bebida poderá se relacionar com o tal prato. Esta deverá complementar ou contrastar e assim transformar as simples ações de comer e beber em uma agradável experiência gastronômica.

Não é novidade que os vinhos geralmente são os mais lembrados nestes momentos e que harmonizam muito bem com os alimentos. Porém, a cerveja também pode desempenhar um excelente papel na combinação com ingredientes gastronômicos. Ela pode até oferecer características que não serão encontradas na maioria dos vinhos. Uma delas é a carbonatação, por exemplo, que age na limpeza e ativação das papilas gustativas acentuando assim os sabores das preparações. A outra vem de um dos quatro componentes da cerveja, o lúpulo. Seu amargor característico estimula o apetite e reduz a camada de gordura que fica na boca. E ainda os aromas e sabores torrados ou caramelizados de algumas cervejas que poderão acompanhar perfeitamente alguns pratos.

O sommelier especialista em cervejas Daniel Wolff explica: “A regra básica para harmonizações entre bebidas e comidas é que os sabores e aromas do alimento não se sobreponham ao da bebida, e vice-versa. As harmonizações podem ter como objetivo equalizar, complementar ou contrastar os sabores e sensações do que se come com o que se bebe”.

Para que alcancemos sucesso e possamos tirar melhor proveito da harmonização da cerveja com um prato, é preciso conhecer as características básicas da cerveja a ser servida e a identificação dos ingredientes presentes na receita do prato, combinando-os de maneira que não haja sobreposição de um sobre o outro. As harmonizações podem ser por corte (quando certos elementos da cerveja “quebram” a gordura presente no prato, limpando o paladar), contraste (quando características diferentes acabam por valorizar prato e cerveja) ou semelhança (quando ambos se assemelham em seus elementos sensoriais, ressaltando suas qualidades).

Lembre-se que cervejas são versáteis e diversas em estilo, aroma, sabor, corpo, amargor, cor, teor alcoólico, acidez, entre outras características. Isso nos permite grandes experiências tanto na complementação quanto no contraste com os sabores da comida. Abaixo seguem algumas dicas para que você obtenha o melhor resultado possível durante uma refeição regada a cervejas especiais:

• Cervejas leves acompanham comidas leves, enquanto cervejas mais fortes, intensas e encorpadas harmonizam melhor com comidas mais pesadas e gordurosas

• Pense em Ales (de aromas e sabores mais complexos) como Vinho Tinto e Lagers (mais leves, com aromas e sabores mais suaves) como Vinho Branco.

• Quanto mais escura a cerveja (de maltes escuros, de sabor tostado e/ou adocicado) mais escura deve ser a comida da harmonização, combinando bem com os mesmos sabores das comidas bem assadas ou grelhadas.

• Quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue cortar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da cerveja.

• Deixe que a região seja seu guia. Cervejas e comidas originárias da mesma região quase sempre funcionam bem juntas.

• Ter atenção especial à seqüência em que são servidas as cervejas. Se você planeja servir cervejas de diferentes estilos, prefira começar com mais leves, tanto em sabores quanto em álcool, evoluindo para cervejas mais complexas e encorpadas no final. O mesmo vale para cervejas secas e doces. Comece pelas secas.

Este assunto não é uma ciência exata e cada novo teste pode trazer enormes surpresas recheadas de inúmeras possibilidades. Então tente, invente, surpreenda-se!
Confira muito mais dicas no blog http://cervej.blogspot.com (Cerveja Artesanal de Petrópolis)

Fonte:
http://www.mestre-cervejeiro.com/
http://www.brejas.com.br/
http://www.beerlife.com.br/

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DICAS DE COMO HARMONIZAR CERVEJA NA GASTRONOMIA

Cervejas são versáteis e diversas em estilo, sabor, aroma, corpo, cor, amargor, acidez, teor alcoólico, entre outras características. Essa diversidade nos permite ter grandes experiências tanto complementando quanto contrastando com os sabores da comida. A cerveja certa melhora o sabor do seu prato.
Preparamos 13 dicas fáceis e úteis para que você obtenha a maior satisfação possível durante uma refeição regada a cervejas tradicionais:

1 - Pratos leves, cervejas leves. Procure equilibrar o nível de complexidade, peso e intensidade do prato com o da cerveja. Pratos de sabor leve e suave devem combinar com cervejas também leves. Cervejas encorpadas tendem a 'apagar' e se sobressair sobre o sabor de pratos leves. Pratos de sabor forte devem ser harmonizados com cervejas encorpadas e de sabor intenso. Por exemplo, camarão combina com Weizenbier ou Kölsch (cervejas suaves, de baixo amargor). Feijoada combina com Dunkel, Rauchbier e Weizenbock (sabores fortes tostados, terrosos, defumados e caramelizados).

2 - Combine sabores semelhantes. Procure unir doce ao doce e ácido ao ácido. Harmonize uma levemente ácida Weizenbier com um Ceviche (peixe marinado no limão). Pato com molhos adocicados (de frutas e/ou redução de vinhos) combina bem com Doppelbock, Bock, Weizenbock e Cream Stouts (doces).

3 - De vez em quando ignore as dicas anteriores e faça novas experiências. Teste o contraste de sabores (Stout com ostras), assim como novas formas de complementação. Você vai se surpreender com o que pode descobrir.

4 - Se você é conhecedor de vinhos, pense em uma Ale escura como um vinho tinto e em uma Lager clara como um vinho branco. Pense em cervejas de alto amargor como vinhos bem ácidos ou com bastante tanino.

5 - Gosto é subjetivo. Cada pessoa percebe sabores e aromas de uma forma muito particular. Não fique restrito a regras. Se estiver bom pra você, relaxe e aproveite. Mas esteja sempre aberto a sugestões.

6 - Em um 'Beer Dinner' (jantar com cerveja), procure servir as cervejas e pratos mais leves primeiro, crescendo em peso e intensidade no decorrer da refeição, para que as mais encorpadas não façam com que as leves pareçam 'aguadas'. O mesmo vale para cervejas secas (amargas) e doces. Comece pelas secas.

7 - Carbonatação: o CO2 presente na cerveja tem a capacidade de limpar os sabores fortes e gordurosos da comida e deixar sua boca pronta para a próxima garfada, como se cada uma fosse a primeira. Prove uma Dunkel com uma costela ou feijoada e verá o resultado. O CO2 refresca o paladar e concentra os aromas da cerveja, fazendo-os chegar ao seu nariz.

8 - Amargor: o amargor estimula o apetite e é o contrapeso para o açúcar residual deixado pelo malte. Com uma função parecida com a da carbonatação, o amargor tem a capacidade de limpar o paladar, cortando a gordura e os sabores de pratos pesados. Prefira pratos apimentados e gordurosos com cervejas de alto amargor, como as IPA (India pale Ale), Pale Ale e Amber Lager.

9 – Identifique o elemento mais forte. Procure encontrar no prato o ingrediente de sabor e aroma mais intenso. Ele pode ser a carne, o molho ou o acompanhamento. Combine a cerveja com esse elemento mais forte.

10 – Evite cervejas muito alcoólicas com pratos apimentados. O álcool intensifica a força da pimenta.

11 – Dois sabores iguais presentes no prato e na cerveja, quando combinados, tem a sua percepção reduzida. Cerveja defumada combinando com prato defumado diminui a percepção de defumação em ambos. Prato doce com cerveja doce diminui a percepção adocicada em ambos.

12- Cervejas doces e sabores torrados: cervejas com bastante açúcar residual (Bock, Weizenbock, Barley Wine, Cream Stout) combinam com pratos com molhos adocicados e molhos agridoces, presentes na comida chinesa, por exemplo. Cervejas feitas com malte torrado apresentam sabores de torrefação, parecidos com o de um café expresso (Schwarzbier, Dunkel, Stout). Esses sabores combinam perfeitamente com comidas grelhadas e com sobremesas de chocolate.

13 - Cerveja com sobremesa: a cerveja certa pode combinar maravilhosamente bem com sobremesas. Imperial Stouts (açúcar residual, malte torrado), combina bem com chocolates meio amargos. Kriek belga (cerveja feita com cereja, frutada) combina bem com sorvete de baunilha ou com cheesecake.

Fonte: Eisenbahn - www.eisenbahn.com.br

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Produção em breve!

Após um período de paralisação na nossa produção, estamos prestes a voltar a produzir a nossa cerveja artesanal. O motivo da pausa foi a mudança de endereço do Alexandre Christo, que está indo da Castelânea para Araras. Como nossa fabricação era na casa dele, tivemos que aguardar a mudança, que ocupou a parte livre de seu tempo nos últimos meses com as reformas necessárias na casa nova. Lá teremos nosso espaço para produzir (na antiga casa dividíamos espaço com sua doce mãe Dulce e suas delícias). Não vejo a hora da próxima espreitada! Até a volta!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A CERVEJA ARTESANAL NO BRASIL

Todos nós sabemos que o brasileiro é um amante incondicional da cerveja. Mas a maioria conhece e gosta mais precisamente das cervejas claras e de baixa fermentação, ou seja, as “Pilsen”. Porém, uma legião de apreciadores e amantes de cervejas começou a se interessar por um produto de mais qualidade, e se colocam dispostos até a pagar um pouco mais por algo diferenciado: a cerveja especial ou artesanal.
É um mercado que cresce e vem demonstrando que o interesse desses apreciadores tem aumentado à medida que conhecem as possibilidades de degustação, harmonização e a variação de sabores, texturas, tons, aromas e perfumes.
Surge assim esse movimento que, talvez, antes apenas os colonizadores alemães ou seus descendentes haviam feito no Brasil, o das produções caseiras. Muitos fazem suas próprias cervejas apenas por hobbie e pelo prazer de poder beber a sua própria. Mas para outros a “brincadeira” vira um negócio. E assim vão nascendo as cervejas especiais brasileiras.
Em 2006 nasceu a Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas, a Acerva Carioca: Um grupo que se reúne para compartilhar conhecimentos e produzir cerveja artesanal de alta qualidade.
Com esse espírito a Acerva Carioca cresceu, possuindo hoje cerca de 120 associados. Todos com o interesse voltado para a participação em uma série de eventos, cursos, concursos e encontros em devoção a cerveja ou apenas para fazer amigos e simplesmente produzir.
Esse modelo de associação cervejeira em função da amizade e compartilhamento de informações funcionou tão bem que em 02 anos se expandiu surgindo em outros estados, como a Acerva Paulista, a Mineira, a Catarinense e a Gaúcha, entre outras. Hoje existem concursos nacionais, realizados entre as Acervas, com forte presença de quem mais entende de cervejas artesanais no Brasil e de toda imprensa especializada. E ainda contam com o apoio das micro cervejarias brasileiras.
Existem hoje no Brasil aproximadamente 100 micros cervejarias. Santa Catarina é o estado que possui o maior número delas, devido à paixão dos catarinenses pela cerveja e sua forte colonização germânica. Lá, há uma rota turística das cervejas artesanais e micro cervejarias. A cidade de Blumenau é o principal pólo, onde estão sediadas as cervejarias Bierland e Eisenbahn (hoje já uma propriedade da Schincariol). Em Brusque, 40 km distante de Blumenau, há a Zehn Bier. Depois as descobertas continuam em Indaial com a Heimat, em Timbó com a Borck e em Treze Tílias encontrando a Micro Cervejaria Bierbaum.
As micro cervejarias brasileiras produzem cervejas de primeira qualidade, seguindo estilos alemães, belgas e ingleses de produção de cervejas. Algumas delas, inclusive, já conquistaram títulos internacionais.
Cervejas de alta qualidade, com aroma, paladar diferenciado, somente ingredientes de primeira qualidade e com muito amor no processo de produção, garantem resultados incríveis. Esse é o espírito da cerveja artesanal: conquistar amigos e seguidores apaixonados por esse líquido maravilhoso, a cerveja.

Autores: Matheus Taboada e Alexandre Christo

Fontes: http://www.overmundo.com.br/overblog/rota-catarinense-de-cervejas-artesanais
http://www.brejas.com.br/cervejas-artesanais.shtml

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Cerveja Bohemia de Petrópolis, novamente...


Fundada no século XIX, pelo colono alemão Henrique Kremer, a Cervejaria Bohemia preservou as características das cervejas alemães da época, com uma produção de seis mil garrafas por mês e se tornando a primeira cerveja pilsen produzida no Brasil. Na época, a distribuição era feita por meio de charretes e as vendas diretamente. Apelidada pela família real de “Ouro liquido” por seu sabor apurado, se tornou uma marca da cidade de Petrópolis.

Mais tarde, algumas adequações ao mercado da época foram sendo feitas, como as vendas passar a serem realizadas por revendedores da região de Petrópolis, no Rio de Janeiro e a alteração das características amargas e fortes das cervejas alemães para entrar em conformidade com as marcas concorrentes e assim deixando seu sabor mais leve e menos amargo, como é hoje. 

No ano de 1960, foi incorporada pela Cervejaria Antártica Paulista com uma produção já de dez mil dúzias por mês e atualmente faz parte da gigante AmBev. 

Portanto, em outrora conhecida como a verdadeira e única cerveja de Petrópolis e considerada durante muito tempo um patrimônio petropolitano, a Cerveja Bohemia há alguns anos, mais exatamente em 1998, deixou de ser fabricada em nossa cidade. Ela atraía apreciadores que as procurava como algo que não poderia deixar de ser feito em uma visita à Cidade Imperial: Beber uma Bohemia de Petrópolis. Cerveja essa que inclusive trazia em seu rótulo a informação de sua produção em nossa cidade, como fortalecimento de sua marca. Enfim, fora uma grande perda.

Agora a boa notícia. No dia 02 de junho, em cerimônia realizada no auditório do Museu Imperial, a AmBev anunciou a reabertura da Cervejaria Bohemia em Petrópolis. O projeto será viabilizado em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Petrópolis. O evento contou com a presença do Governador do Estado Sérgio Cabral, do Prefeito Paulo Mustrangi, do diretor de Marketing da Bohemia, o petropolitano Pedro de Sá Earp e do Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado Júlio Lopes, entre outros convidados.

Além da fabricação, o projeto inovador pretende levar o  visitante a conhecer a fábrica da cerveja, a visitar o Museu da Cerveja (com o maior acervo da América Latina), um centro de excelência de conhecimento cervejeiro e o Centro de Tradições Petropolitanas, bem como participar de atividades interativas, degustação e muito mais. Uma experiência única!

A antiga fábrica será totalmente revitalizada, vai gerar em um primeiro momento 120 empregos diretos e indiretos e terá capacidade de produzir 100 mil hectolitros (10 milhões de litros) anuais de cerveja, entre elas edições especiais da marca, além de permitir que os seus visitantes conheçam mais a fundo a cultura cervejeira.

 As obras já foram iniciadas e tem a previsão para conclusão em dezembro de 2010, onde começará o processo de fabricação da cerveja. Porém a abertura para visitação pública apenas acontecerá no próximo aniversário da cidade, em 16 de março de 2011, com a conclusão total do projeto.

Só na reativação da fábrica de Petrópolis e a implantação do Museu da Cerveja e do Centro de Tradições Petropolitanas serão investidos cerca de R$ 40 milhões. O projeto enriquecerá a vida cultural e social da cidade se tornando mais um ponto de atração para turistas.



Fontes: http://www.thebest.blog.br/cervejaria-bohemia-retorna-a-sua-antiga-fabrica-em-petropolis/
http://www.cacadoresdecerveja.com.br/component/content/article/92-economia/309-bohemia-volta-as-suas-origens-e-reativara-primeira-cervejaria-do-brasil.html

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Chorinho com Taruíra

foto antiga - Catarina Maul
Ontem foi novamente dia de chorinho, com o Grupo Taruíra em ação em uma tarde linda, na Praça da Mosela. Todo primeiro domingo do mês eles estão presentiando essa comunidade com sua música da melhor qualidade. E em cada mês, nos domingos que decorrem do primeiro, estarão em outras praças da cidade levando cultura para as demais comunidades. Já passaram por Cascatinha, Praça Pasteur, e Madame Machado, em Itaipava. É um projeto apoiado pela Prefeitura Municipal de Petrópolis e Fundação de Cultura Turismo de Petrópolis. Em mais uma ação envolvendo o grupo, foi lançado neste mês de junho o segundo número do Taruíra Jornal. É um informativo mensal de distribuição gratuita que fala sobre cultura, do qual temos imenso orgulho de participar com uma coluna falando sobre cerveja. Cerveja e chorinho, tudo a ver! Obrigado a Catarina e à rapaziada do grupo pela oportunidade. À Breno Morais, Guto Menezes, Carlos Watkins, Tartaruga, Yuri Garrido e José Roberto Leão, parabéns por ajudarem a escrever a história da cultura em nossa cidade!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Classificação das cervejas: Estilos e tipos

Pouco se sabe do verdadeiro universo da cerveja. No Brasil, muitos conhecem apenas a tradicional cerveja gelada servida na grande maioria dos estabelecimentos, que são as Pilsen. Mas a variedade em tipos e estilos é muito maior do que imaginamos. Vamos começar comentando, baseados na legislação brasileira, que as cervejas poderão ser classificadas em: Pilsen, Export, Lager Dortmunder, München, Bock, Malzbier, Ale, Stout, Porter, Weissbier, Alt e outras, sempre se observando as características originais do produto.
Elas podem variar em teor alcoólico, amargor e em coloração, podendo ser escuras, claras, fortes, fracas, amargas e lupuladas ou frutadas. A grande variedade tornou necessária a tipificação e agrupamento em 03 grandes famílias: Ales, Lagers e Lambics. Segundo o site Beer Life, “Cada uma reúne uma série de características que as definem e nos auxiliam a identificar a família e sua prole. As famílias se ramificam e dão origem a muitos outros estilos diferentes”.
Quanto à fermentação (tipos de fermentos) podemos destacar as de alta fermentação como as Ale e as de baixa fermentação como as Lagers.
Em relação à classificação, podemos observar os 05 itens a seguir:
• Quanto ao extrato primitivo: em cerveja leve, cerveja comum, cerveja extra e cerveja forte.
• Quanto à cor: cerveja clara ou cerveja escura.
• Quanto ao teor alcoólico em: cerveja sem álcool e cerveja com álcool, sendo cerveja de baixo teor alcoólico: a que tiver mais de 0,5 até 2,0% de álcool, cerveja de médio teor alcoólico: a que tiver mais de 2 até 4,5% de álcool e cerveja de alto teor alcoólico: a que tiver mais de 4,5 a 7% de álcool
• Quanto à proporção de malte de cevada em: cerveja puro malte – aquela que possuir 100% de malte de cevada, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; Cerveja – aquela que possuir proporção de malte de cevada maior ou igual a 50%, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares e; cerveja com o nome do vegetal predominante – aquela que possuir proporção de malte de cevada maior do que 20% e menor do que 50%, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares.
• Quanto a fermentação: de baixa fermentação e de alta fermentação.
Dentro de cada grupo, existem os subgrupos. Por exemplo, do grupo das Lagers, nascem as conhecidas Pilseners ou Pilsen. Entendendo melhor e aprendendo sobre as suas características, diferenças e semelhanças, podemos apreciar ainda mais nossa bebida preferida, que é a maravilhosa cerveja.

Fonte: www.bierlife.com.br e www.cervesia.com.br

terça-feira, 25 de maio de 2010

A História da Cerveja em Petrópolis

A idéia inicial para esse artigo era de traçar um histórico da cerveja em um determinado período de tempo no Brasil. Porém, a história da cerveja é bastante complicada de ser contada devido a ser vasta e de haver pouca documentação. “Quanto à(s) primeira(s) fábrica(s), o estudo dessa época é dificílimo, pois as fábricas não produziam cerveja com marca alguma e geralmente vendiam, em barris, para os depósitos (comércio que nem sempre era só de cerveja), onde era vendida de várias formas, às vezes engarrafadas e com rótulos próprios”. Alem disso, as fábricas apareciam e desapareciam, e havia fusões, mudanças de donos em família e assim por diante. Resolvemos então, primeiramente, contar a história da cerveja em Petrópolis.

Petrópolis é uma cidade essencialmente cervejeira. Há mais de 150 anos já existem registros de produção de cervejas, seja em escala industrial, seja artesanalmente. Artesanalmente, já ouvi depoimento sobre uma “vovó” que fabricava a própria cerveja caseira, feita de milho, para bebê-la em casa no seu dia a dia. Outra “vovó” conta que seu pai trabalhava na antiga Companhia Bohêmia e que ela visitava com ele a velha fábrica. Que ali aprendeu que cerveja também “amadurece” se referindo a um dos processos de produção chamado de Maturação. Diz-se que o bom cheiro da cerveja impregnava o ar das redondezas.

Para contar mais um pouco da história da cerveja na cidade de Petrópolis, cronologicamente, citarei a seguir os registros mais antigos dessa atividade até a fundação da Bohêmia (Almanak Laemmert 1844-1899):

Como primeiro registro, em 1854, aparece pela primeira vez a fábrica de Luiz Augusto Chedel, situada na Villa Theresa, 143, em Petrópolis – RJ. Logo após aparece pela primeira vez a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden (já existente no município da Côrte), situada na Rua dos Artistas 6 e 8 (depois Rua 7 de abril e atualmente Rua Alfredo Pachá), em Petrópolis - RJ. A propaganda de sua cervejaria, em 1857, diz ser ele o introdutor deste ramo de indústria no Brasil.

Já em 1855, A Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden & Cia. conta com 10 operários livres, nenhum escravo, sendo 8 homens e 2 mulheres. Entre 1856 e 1857, aparece um depósito na Rua dos Latoeiros, 60 (atual Rua Gonçalves Dias) no Rio de Janeiro - RJ, que comercializa a Cerveja Nacional da Fábrica da Garganta de Petrópolis e a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden, em Petrópolis, passa a ter como responsável Henrique Kremer, passando a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Kremer.

Em uma Publicação de 1860, a fábrica de cerveja de Carlos Rey, em Petrópolis, passa a ter como responsável José Bernasconi e a Imperial Fábrica de Cerveja de Henrique Leiden, em Petrópolis, passa a ter como responsável Henrique Kremer. Então aparece pela primeira vez a fábrica de Thimóteo Durier, situada na Rua do Imperador, Petrópolis – Rj e também a fábrica de Joaquim Chidal (seria Augusto Chedel?), situada na Rua de Dona Januária (atual Rua Marechal Deodoro), Petrópolis - RJ. Outra fábrica, a de Pedro Gherard (Gerhardt) aparece, situada no Palatinado, Petrópolis - RJ.

Já em 1865, Com o falecimento de Henrique Kremer, foi constituída por seus herdeiros a firma Augusto Kremer & Cia e em 1868, aparece pela primeira vez a fábrica de F. Eppelsheimer, situada na Rua Aureliana, Petrópolis, Rio de Janeiro RJ. Neste mesmo ano, a fábrica de Joaquim Chidal muda para a Rua dos Protestantes (posteriormente Rua Dona Isabel, atual Treze de Maio), Petrópolis, Rio de Janeiro RJ.

Em 1869, a fábrica de cerveja de Luiz Augusto Chedel, na Villa Theresa, passa a ter como responsável João Becker.

Em 1876, 31 de agosto, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia., separam-se, comercialmente, os sócios e cunhados, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis - RJ, que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora - MG, que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas mineraes de Augusto Kremer e Cia.

E finalmente em 1898, agosto, é criada a Cervejaria Bohemia que fica com todos os bens da antecessora, a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e como diretores: Henrique Kremer e Guilherme Bradac.

Fonte: www.cervesia.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cerveja faz bem a saúde

Fala-se muito sobre as propriedades benéficas do vinho, e quase nada sobre as da cerveja. Quase todos os efeitos positivos atribuídos ao vinho também se encontram na cerveja, e com um teor alcoólico menor. Conrad Seidl - O Papa da Cerveja

Quem inventou a cerveja?

Dizem que os antigos germanos foram os primeiros a fabricar cerveja. Ou os celtas. Ou os egípcios. Ou os assírios. A verdade é que todos esses povos tiveram seus "primeiros" produtores de cerveja. Na verdade quase não existem povos que não tenham "inventado" (um termo mais modesto seria "descoberto") a cerveja junto com a lavoura. Mas essas cervejas primitivas tinham pouco em comum com a bebida que recebemos atualmente quando pedimos uma pilsener.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Sugestões de nome

Abrimos aqui, para quem não votar na enquete, um espaço para quem quiser sugerir um nome. Nos comentários abaixo, deixe sua sugestão! Abraços cervejeiros!

terça-feira, 30 de março de 2010

Nossas cervejas sendo apreciadas!

Nossas cervejas tem sido experimentadas por algumas pessoas nos últimos tempos e a unanimidade em relação a qualidade tem sido muito gratificante para nós. Os elogios e os depoimentos que temos recebido vem nos dar ainda mais vontade de continuar desenvolvendo os sabores e saberes desse incrível universo que é o das cervejas. Esperamos que um dia, essa coisa que começou como uma brincadeira venha a ser uma oportunidade de implantar as cervejas "diferentes" na cultura do brasileiro, começando, é claro, por nossa roda de amigos, depois nosso bairro, nossa cidade e por aí vai! Saúde e sucesso!

sábado, 13 de março de 2010

Engarrafando a Brown Ale

Hoje engarrafamos a Brown Ale. Como ela estava fermentando em um galão transparente pudemos acompanhar a fermentação, que se encerrou na última quinta-feira. Ficou uma bela cerveja escura. Agora é só maturar! Em breve teremos eventos de apresentação com harmonização e degustação de nossas artesanais.

http://www.youtube.com/watch?v=QrIh_H8QqCU




segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

Parabéns mulheres cervejeiras, simpatizantes e afins!!

Produção a toda!

Hoje foi dia de engarrafar a produção do domingo 28/02. Saiu um pouco turva e foi a primeira produção na máquina (duas foram perdidas!) que deu certo. O aroma está bastante frutado. Vamos ver após a maturação como estará o sabor. E ontém produzimos uma Brown Ale (bem escura) que está no fermentador nesse momento fermentando "a todo vapor". Essa, creio que vai ficar um luxo.
A propósito fizemos a primeira degustação para um grupo grande de pessoas. Todos adoraram as cervejas: levamos a American Pale Ale e a Golden Ale. Foi na casa do amigo Fernandinho Bittencourt e comemos um joelho de porco no feijão acompanhando. Foi o lançamento na galera. Em breve faremos mais degustações!

 

Fotos da Brown Ale

 

Carnaval cervejeiro

No dia 16/02, a terça de carnaval, como bom carnavalesco saí pela cidade do Rio de Janeiro pelos blocos de carnaval. Após o término de um bloco no Mercadinho São José (Ansiedade ou Bloco da Ansiedade) me deparo com o Bloco de Carnaval Eurícles de Malte que saiu pelo terceiro ano consecutivo, reunindo os cervejeiros da ACervA Carioca, entre outros que por ali estavam, para uma brincadeirinha regada a muita cerveja artesanal caseira.
Não era a primeira vez que por ali passei enquanto acontecia o festejo (passei desapercebidamente por outro ano), porém não havia me dado conta que ali era o bloco dos cervejeiro. Coincidência que rendeu eu ter conhecido o Botto pessoalmente, pessoa que já conhecia através de sua fama de Mestre Cervejeiro Caseiro. Segundo Botto escreveu em seu Blog, "O bloco surgiu de uma ideia do Lúcio, da ACervA Carioca, que há três anos comemorou seu aniversário numa terça de carnaval, em frente a sede de sua empresa, chamando os amigos, contratando uma banda de carnaval e servindo muito chopp. Isso foi há dois anos. O que seria apenas uma comemoração de aniversário cresceu, gente de outros blocos se juntou, e ano passado já foi um dos melhores blocos de carnaval do Rio, reunindo desde crianças, a maioria filhos de cervejeiros, até marmanjos e marmanjas desconhecidas, num clima familiar de muita animação".
O bloco estava muito legal e lá pude experimentar cervejas deliciosas Botto Bier e outras de amigos que lá levaram suas criações. Ano que vem estarei lá e quem sabe levando uma produção nossa para que possamos compartilhar com a galera cervejeira do Rio de Janeiro. Saúde!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

AMERICAN PALE ALE

Ontem foi o dia em que engarrafamos a American Pale Ale. Ela rendeu 29 garrafas de 600 ml, e na nossa medição de teor alcoólico deu 1,5%. Mas como na maturação ela ainda fermenta na garrafa, essa graduação poderá subir ainda. Daqui a alguns dias vamos experimentar as duas produções e faremos nossas considerações.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Um ano de Cerve J

Salve amigos cervejeiros!
É com muita honra e satisfação que anuncio o aniversário de um ano do blog do Cerve J.
A comemoração não poderia ser mais perfeita... em plena quinta-feira, a produção de uma American Pale Ale.
Abraços a todos!

Engarrafamento da artesanal de natal

Mais uma vez, ao vivo, no meio de mais uma produção (dessa vez uma American Pale Ale), estou aqui alimentando o Cerve J com o engarrafamento da cerveja da Produção de Natal (Golden Ale). Aí vão as fotos. Nessa cerveja foi adicionado lúpulo antes de engarrafar pra maturar. Abraços!