terça-feira, 31 de março de 2009

Rio de Janeiro com cerveja!

Rio - O cartão postal e suas cervejas

Pioneiro no mercado de cervejas especiais no Rio de Janeiro, o Aconchego Carioca, é exatamente o que o próprio nome já diz: um aconchego. Lá, você sente como se estivesse em casa com seus amigos, tomando uma boa cerveja e dando gargalhadas da vida. Mas, gargalhadas como a de Kátia Lopes, uma das proprietárias, você não escuta em nenhum outro lugar. A alegria dessa nordestina é contagiante e faz com que o ambiente se torne extremamente agradável. “Um lugar para se tomar uma cerveja honesta, comer uma comida honesta, por um preço honesto”, segundo definição da própria Kátia.

Um boteco pequenino localizado em um bairro de passagem (Tijuca), numa ruazinha deserta, decorado com artigos nordestinos e com cervejas especiais. Você consegue imaginar essa mistura? Pois esse é o Aconchego Carioca!

A casa, que já existe há sete anos, começou a trabalhar com cervejas especiais por sugestão dos clientes. “Eu tinha dois clientes que vinham aqui sempre e toda vez que viajavam traziam cervejas diferentes para eu provar, porque sabiam que eu curtia cerveja”, confidencia Kátia. Esses mesmos clientes a avisavam toda vez que alguma cerveja importada chegava ao Brasil, informando o local onde poderia comprá-las. “Cada vez que eles me indicavam uma cerveja e eu a comprava, eles traziam mais e mais amigos. Até o dia em que o pessoal da Acerva Carioca (Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas) descobriu o bar e começou a divulgar”, diz. O Aconchego é um bom exemplo do que é a divulgação boca a boca.

Com o tempo, a carta de cervejas, que começou apenas com a Emeri e a Eisenbahn, tinha 120 rótulos, sendo a maior do Rio. Os clientes aumentaram na mesma proporção. Então, nasceu um dos maiores desejos das proprietárias: um pouquinho mais de espaço para colocar mais duas geladeiras e mais cerveja. “Não quero mudar nada no Aconchego. A idéia é mantê-lo como está: com seis cervejinhas de cada gelando. O barato aqui é o tamanho”, revela. É esse tamanho que permite que o bar tenha o clima de ‘aconchego’, o clima que pode ser percebido nas histórias contadas pelas proprietárias, Katita e Tia Pink (Rosa Ledo), como são conhecidas pelos clientes.

“Uma vez chegou um homem sozinho. Sentei com ele e comecei a conversar. Era jornalista e eu nem sabia. O bar estava meio vazio, umas quatro mesas. Quando percebemos estávamos todos conversando; interagindo entre as mesas. Ficou um grande barato. O cara saiu daqui encantado, falando que nunca esteve em um lugar tão bacana, com gente tão legal e que falasse a mesma língua que ele”, conta Kátia.

“Esse espírito de amizade, de união, esse espírito aconchegante é que eu quero levar para o outro lugar, o que é a parte mais difícil”, revela. “Como a gente não tem pressa, vamos fazer aos poucos. Mas o que queremos mesmo é manter uma carta de cervejas maior e melhor”.

Fonte: http://www.beerlife.com.br/ed4/bares.asp

Um comentário:

  1. Quem conhece esse bar que parece ser muito bacana é o nosso amigo Alexandre. Então aguardamos seus comentários sobre o local e suas cervejas, alem dos petiscos oferecidos... grande abraço!

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